Sabe-se que a era da internet chegou a tempos e que a educação está inserida totalmente nessa modernidade tecnológica. Então trabalhar com recurso hipertexto em aula de Literatura foi um recurso que deu certo e rendeu conhecimento e interesse pelo projeto.
No primeiro bimestre, eu já estava desenvolvendo um projeto “Os Sertões de Euclides da Cunha” e na oportunidade, inseri o recurso hipertexto e Hyperlink. Os alunos mostraram interessados e percebi ainda, que há uma agilidade na procura do que se quer e também além do que se quer.
O Hyperlink nessa aula mostrou volátil e fluiu a contribuição para aumentar as práticas literárias. Essa forma que usei o hipertexto, gerou uma liberdade, pois os alunos apresentaram um campo vasto de possibilidades de leitura e escrita, souberam iniciar e acabar uma leitura e produção em diferentes pontos a cada leitura. Percebi que os alunos sentiram como se estivessem em um labirinto, e queriam buscar sempre mais, e a cada passa aprenderam muito.
O hipertexto, nessa aula, foi uma forma revolucionária, uma nova modalidade de criação artística e literária que usei. Foi uma forma de movimentação ágil de um site para outro com grande velocidade, ora com caminhos pré-estabelecidos e ora, com caminhos não pré-estabelecidos. Foi um recurso que ofereceu uma galáxia de significantes, e não uma estrutura de significados. Com ele, o hipertexto, penetraram por diversas entradas, sem que nenhuma possa ser considerada principal e ou final.
Percebi na produção final dos alunos, no Broffice.org Draw, como essa estrutura de hipertexto eletrônico modifica as posições autor/leitor. Houve uma interatividade que o texto impresso não oferece. O aluno passou de leitor a escritor acabando com as fronteiras entre quem escreve e quem lê. Cada aluno componente do grupo foi um autor, um leitor e um editor.
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